Inteligência artificial: como ela está transformando a tecnologia do dia a dia

A tecnologia dos agentes digitais está evoluindo muito rápido e mudando, de verdade, a nossa rela??o com computadores e internet. Por mais que já ouvimos falar sobre “assistentes virtuais” movidos por inteligência artificial – como Siri e Alexa –, a nova gera??o de agentes vai muito mais além disso. Esses novos agentes digitais s?o mais inteligentes e independentes, capazes de entender e fazer tarefas por conta própria, quase como um assistente humano. E o mais legal: eles aprendem com o tempo. Durante o SiGMA Europe 2024, em Malta, Alexiei Dingli compartilhou um pouco de seus conhecimentos sobre isso e fez algumas considera??es quanto aos Agentes Digitais.

O que s?o agentes digitais??

Um agente digital é um “assistente pessoal” digital, que funciona como inteligência artificial e que n?o só responde a perguntas, mas que pode tomar decis?es e até resolver problemas sozinho. Eles s?o softwares que têm autonomia para agir sem que alguém precise supervisioná-los o tempo todo. Isso significa que esses agentes conseguem, por exemplo, reservar passagens de viagem, agendar consultas médicas, organizar reuni?es e até falar com outros sistemas para concluir tarefas complexas.?

Esses agentes usam o que há de mais novo em modelos de linguagem, como o GPT e o BERT, que ajudam esses “assistentes” a entenderem a linguagem humana. Ent?o, eles n?o só seguem comandos, mas podem processar informa??es e responder de forma natural, quase como se você estivesse conversando com uma pessoa. 

Hoje, os agentes já come?am a atuar em áreas como atendimento ao cliente e automa??o de processos – algo que chamamos de “economia de agentes”. Por exemplo, imagine que você precisa organizar uma viagem: um agente digital pode acessar as informa??es do seu calendário, ver quais s?o os melhores horários e reservar tudo, do avi?o ao hotel, além de sugerir atividades para o seu tempo livre. Tudo isso sem precisar de uma única liga??o. 

Outra área que deve mudar muito é a saúde. Agentes digitais podem marcar consultas médicas, comparar horários e até ajudar no acompanhamento de tratamentos, sem que você precise entrar em contato direto com a clínica. 

Apesar de toda essa tecnologia, os agentes ainda têm algumas limita??es. Uma delas é a “alucina??o” – que é quando o modelo gera uma resposta errada ou inventa uma informa??o. Outro desafio é o fator confian?a: ainda rola um receio de entregar informa??es pessoais e senhas para esses sistemas. Para o futuro, esses agentes precisam ser mais seguros e ter uma camada extra de lógica para evitar erros.?

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